Em novembro de 2018 o estado americano da Carolina do Norte enfrentou o maior surto de catapora desde que a vacina contra catapora está disponível. Segundo o jornal local, foram registrados 36 casos da doença na escola. 😱😱 O colégio tem uma das taxas mais altas de dispensa de imunizações do estado, dos 152 alunos 110 não foram vacinados contra catapora. Os alunos tinham dispensa de imunização nas suas fichas escolares por motivos religiosos.😳
A lei do estado da Carolina do Norte exige vacinação contra algumas doenças, dentre elas as vacinas contra catapora, sarampo e caxumba, mas permite exceções por razões médicas e religiosas. A maioria das religiões não proíbe a vacinação, porém, alguns pais, temendo efeitos adversos das vacinas, usam desta prerrogativa para não vacinas seus filhos.
Desde 1998 diversas ondas anti-vacinação apareceram tentando desestimular as famílias a vacinarem seus filhos, associando as vacinas a efeitos colaterais graves como o desenvolvimento do autismo. Até agora TODAS essas ondas anti-vacinação foram sem fundamentação científica, mas muitas famílias ainda se baseiam nestes falsos dados para não vacinarem as crianças .
Com a vacinação adequada da maior parte da população, uma doença não fica completamente erradicada. O microorganismo ainda existe, porém não causa doença, pois as pessoas estão protegidas pela vacina. No entanto, quando uma parcela da população passa a não vacinar seus filhos, essa cadeia de proteção se fragiliza. A qualquer momento o vírus ou bactéria poderá voltar a circular, graças à presença de pessoas não imunizadas. Assim, a doença volta a aparecer e causar epidemias. Foi assim que o sarampo voltou a circular com tanta intensidade em vários países europeus e mais recentemente no Brasil. E é pelo mesmo motivo que ocorreu esse surto de catapora na escola americana.
Você pode se perguntar: o que um surto de catapora em uma escola americana tem a ver comigo e com minha família? O evento na escola americana serve de ensinamento e alerta para todos nós. 🤓✍ As vacinas existem para proteger nossa saúde e antes de serem colocadas à disposição da população passam por diversos testes que asseguram seu uso com segurança. Todas vacinas que estão disponíveis protegem nossas crianças e adultos de doenças que podem ser graves e até fatais. 😰Todos temos que nos conscientizar e disseminar a necessidade e a importância da vacinação! Lembremos que as vacinas são um grande avanço da ciência e trazem grandes benefícios para a saúde mundial! Vacinação é um direito da criança e dever dos pais!!😊
Leia sobre os sintomas da catapora em: https://www.annaleticia.med.br/catapora-na-crianca/
A íntegra da reportagem você pode conferir aqui.
A meningite é uma doença que assusta todos os pais e a melhor maneira de prevenir esta doença é através da vacinação. Assim como para outras doenças graves, manter a vacinação em dia é fundamental. ☺
A meningite na criança é caracterizada por sintomas como febre, dor de cabeça, vômitos, irritabilidade, convulsões, sonolência excessiva, rigidez no pescoço e prostração importante. A meningite pode aparecer de forma muito rápida e é uma infecção potencialmente grave: pode deixar sequelas neurológicas graves ou até mesmo ser fatal.
A meningite pode ser causada por vários agentes, mas os principais são os vírus e as bactérias. Dentre as bactérias as mais comuns são: meningococo, o pneumococo e o Haemophilus B. Diversos vírus podem causar meningite, como o herpes vírus ou o citomegalovírus. Através da análise do líquor conseguimos definir se trata-se de uma meningite viral ou bacteriana e identificar qual é a bactéria responsável pelo quadro e com isso conseguimos definir o tipo de tratamento que a criança deve receber.
A meningite é transmitida através de gotículas de saliva: tosse, espirros, beijos, contato com superfícies contaminadas. Muitas vezes a pessoa que transmite pode ser portadora da bactéria ou do vírus e não estar doente. Por conta disso, é muito importante para prevenção da meningite os métodos de higiene como lavar frequentemente as mãos e evitar contato com pessoas doentes.
📌A meningite bacteriana pode ser prevenida através de vacinas:
✅ Vacina Pneumocócica (10 valente, 13 valente ou 23 valente): protege contra as cepas de pneumococo que causam meningite. Estão disponíveis na rede pública e privada
✅ Vacina anti-Haemophilus B: disponível na rede pública e privada, já amplamente utilizada, o que fez reduzir consideravelmente os casos de meningite por Haemophilus
✅ Vacinas meningocócicas:
👉 Vacina meningocócica C (protege contra cepa meningococo C): é a única vacina meningocócica disponível na rede pública. É aplicada em crianças de 3, 5 e 12 meses. Recentemente o ministério da saúde ampliou a vacinação para adolescentes entre 11 e 14 anos, que passaram a ser vacinado, com dose única da vacina.
👉 Meningocócica ACWY (proteção contras as cepas A,C, W e Y do meningococo): disponível apenas nas clínicas privadas, até há pouco tempo estava disponível apenas para a dose de reforço aos 12 meses, atualmente já está disponível para as doses de 3 e 5 meses.
👉 Meningocócica B (proteção contra a cepa B do meningococo): Em 2015 entrou para o calendário brasileiro de imunizações a vacina meningocócica B. Disponível ainda apenas em clínicas privadas, esta vacina confere boa proteção contra os casos de meningite pelo meningococo tipo B. Pode ser aplicada a partir dos 2 meses de idade, esquema de 2 a 4 doses, dependendo da idade de início da vacinação.
🚩 Para as meningites virais não há vacinação específica disponível, para as quais as medidas de higiene tornam-se ainda mais importantes.🚩
Atualize a vacinação do seu filho, evite doenças graves! 👏☺🙏
A exposição a radiação de raios-X é uma grande preocupação dos profissionais de sáude, por isso a Sociedade Brasileira de Pediatria lançou no último dia 12 de outubro, a campanha “Image Gently Brasil”. O foco principal da campanha é evitar os riscos com a exposição excessiva de crianças e adolescentes a exames de diagnóstico por imagem, como tomografias e radiografias.
A radiação utilizada nesses exames é do tipo ionizante, isto é, tem energia capaz de provocar ionização em átomos e moléculas. Por conta disto, a exposição a radiação pode causar alguns efeitos indesejáveis nas células humanas. Sendo as crianças um organismo em desenvolvimento, os efeitos podem ser ainda mais prejudiciais.
O exames de imagem são essenciais para o diagnóstico e tratamento de algumas doenças. Porém, inicialmente o profissional de saúde (seja médico ou dentista) deve avaliar todo o histórico do paciente, além de sinais e sintomas que apresenta. Desta forma, o exame radiológico se torna complementar.
O objetivo da campanha “Image Gently Brasil” é promover uso adequado dos exames de imagem por meio de boas práticas. Para tanto, os responsáveis pelas crianças devem conhecer o tema e exigir:
1⃣ Calibragem correta: todos os equipamentos de radiologia são calibrados por empresa terceirizada responsável. As doses da radiação são controladas e adequadas em um certo período de tempo. Procure saber se o local onde você costuma fazer os exames radiológicos realiza esta calibragem regularmente.😉
2⃣Princípio ALARA: significa “as low as reasonably achievable”, ou seja, tão baixo quanto razoavelmente possível. Esse princípio estabelece que, sempre que possível, a menor dose de radiação seja utilizada.
3⃣ Proteção: o paciente sempre deve utilizar os protetores de chumbo, tanto os aventais como os protetores de tireóide (no pescoço). No caso de crianças, o acompanhante também deve utilizar a proteção. No caso de gestantes, é sempre necessário informar o profissional de saúde.
Outros tipos de fontes de radiação também são encontrados ao nosso redor, como o sol, celulares e computadores e até mesmo a radiação presente em um voo de avião. Por isso, os exames radiológicos devem ser utilizados para diagnóstico e seguimento da saúde da criança apenas nos casos em que há indicação para tanto, evitando assim a excessiva exposição a radiação. Seu médico e seu dentista de confiança saberão o momento certo de solicitar um exame de imagem para seu filho, não se preocupe!☺
Converse a respeito dos riscos e dos benefício e exija as boas práticas na execução do exame. Desta forma, você estará cuidando da saúde do seu filho e garantindo um futuro mais saudável.
Caso queira ler sobre mais detalhes, pode conhecer a campanha “Image Gently” em https://www.imagegently.org/
Você pode ver dicas para escovação dos dentes das crianças em https://www.annaleticia.med.br/escovacao-dos-dentes-das-criancas/
Passados primeiros dias tumultuados do pós parto, já mais adaptados à nova rotina com o bebê em casa, surge a dúvida: quando posso sair para passear com o bebê. Para responder a essa pergunta eu te faço outra pergunta: a que tipo de passeio você se refere?
Bem, para esclarecer melhor este assunto, precisamos entender antes de mais nada que quando saímos de casa com nosso bebê, o bebê fica exposto a uma série de agentes aos quais ele não tem contato quando ficamos em casa. Em ambientes públicos estamos sujeitos a uma imensa variedade de vírus e bactérias, especialmente em locais de ambiente fechado e sobretudo em algumas épocas do ano como outono e inverno.
Os vírus que causam gripes, resfriados, bronquiolite e bactérias que causam doenças graves como pneumonias e meningites podem ser transmitidos através de gotículas respiratórias. As gotículas respiratórias contendo vírus ou bactérias são eliminadas pelo indivíduo doente e ficam suspensas no ar ou contaminando superfícies como mesa, corrimão, bancos, brinquedos públicos etc. Em contato com estas gotículas a criança pode adquirir os vírus ou bactérias e adoecer.
Crianças pequenas, especialmente recém-nascidos, tem a defesa do corpo (imunidade) muito comprometida. Isso é natural, já que não nascemos como nosso sistema imune totalmente desenvolvido. A nossa imunidade vai se desenvolvendo ao longo dos anos e fica próxima a do adulto só por volta dos 8 anos de idade.
O leite materno passa vários anticorpos da mamãe para o bebê, justamente para ajudar o corpo do bebê a se defender dos agentes infecciosos. As primeiras vacinas do bebê começam a ser administradas aos 2 meses e uma segunda bateria de vacinas aos 3 meses. A partir daí, praticamente todos os meses o bebê recebe uma nova dose de vacina, estimulando seu corpo a produzir anticorpos contra várias doenças graves. Até que o bebê receba as duas primeiras baterias de vacinas aos 2 e 3 meses, expor o bebê a ambientes com muita gente é muito arriscado: ele estará ainda suscetível a doenças graves como meningites e pneumonias.
Quando decidimos passear com o bebê, temos então que considerar estas questões. Por isso volto a minha pergunta: que tipo de passeio? Sabemos que ficar trancada em casa com o bebê é muito angustiante, mas também vimos que sair com bebê pode ser perigoso para a saúde dele. Então o que podemos fazer?
Nos primeiros meses eu costumo aconselhar as mamães que não levem seu bebê a locais com muita gente e nem locais fechados, como shoppings, restaurantes, igrejas, festas (especialmente as de criança, onde sempre tem alguém que está doente ou com nariz escorrendo!!). Nestes ambiente há grande probabilidade de circulação de vírus e bactérias, principalmente nos dias chuvosos e de frio.
Podemos sair para passear com o bebê em ambientes abertos: tomar banho de sol de manhã ou no final da tarde em um parque por exemplo ou nas ruas perto de casa ou no condomínio são algumas opções para que os pais saiam um pouco de casa com o bebê, sem o expor ao risco de adoecer.
Lembre-se essa fase é uma fase de extremos cuidados. Mantenha seu bebê longe de riscos, todo cuidado é pouco com a saúde dos pequenos!
Todos já sabem que estamos vivendo um surto de sarampo nos estados do Amazonas e de Roraima. Outros estados brasileiros como Rio de Janeiro, Rio Grande de Sul e São Paulo também já registraram casos da doença. As medidas de combate da doença através do reforço da vacinação já foram intensificadas, mas vivemos um estado de alerta pela chance de a doença se espalhar por todo o país.
O mês de agosto está sendo o mês da campanha nacional de vacinação contra o sarampo, objetivando ampliar a cobertura vacinal da população. Todas as crianças entre 1 ano e 5 anos incompletos estão sendo vacinadas, independente de já terem sido vacinadas ou não. Crianças de demais idades e adultos também devem procurar as unidades básicas de saúde para atualização das carteirinhas de vacinação. Crianças e adultos de até 29 anos devem ter recebido 2 doses da vacina ao longo da vida e adultos acima de 29 anos 1 dose da vacina. Com ampla cobertura vacinal menos pessoas ficam susceptíveis a doença e desta forma a doença para de se propagar com tanta facilidade.
O sarampo é uma doença contagiosa causada por um vírus que é transmitido através de gotículas respiratórias.💦 O vírus é transmitido pela pessoa doente de 4 dias antes até 4 dias após o aparecimento do exantema (vermelhão).
O sarampo é caracterizado por:
📌 Febre
📌 Sintomas respiratórios como tosse e secreção nasal
📌 Conjutivite
📌 Exantema (vermelhão no corpo)
As manifestações iniciais são febre, tosse, coriza e conjutivite. O exantema aparece de 3 a 5 dias após o início da febre. O exantema geralmente se inicia no pescoço e dali se espalha por todo o corpo, cobrindo o corpo todo de manchas vermelhas coalescentes, que se intensificam bastante nos 3 primeiros dias. A febre persiste por 3 a 5 dias após o aparecimento do exantema. A criança com sarampo em geral apresenta-se com perda de apetite e queda do estado geral importante, ou seja, fica muito caidinha, sem fazer as atividades normais do dia-a-dia.
O grande problema do sarampo é que, mesmo em crianças saudáveis, o sarampo pode ter manifestações muito intensas com complicações que podem levar a internação e em alguns casos até a óbito.😱😱
As complicações mais frequentes são: pneumonia, laringotraqueobronquite, diarréia, encefalite e otite média aguda. As pneumonias e laringotraqueobronquites podem se apresentar de forma grave com insuficiência respiratória e necessidade de oxigênio e até internação em UTI. A encefalite costuma levar a um comprometimento neurológico grave com grande chance de sequelas para o resto da vida. As complicações são mais frequentes em crianças menores de 1 ano, nas crianças desnutridas ou que já tem alguma doença crônica.
Desta forma, o sarampo é uma doença grave e potencialmente fatal e, por conta disso, devemos intensificar as medidas de prevenção para que esta doença não volte a se espalhar por todo o país.💪
Além da atualização da vacina, que é fundamental e inquestionável, vale lembrar da importância das medidas de prevenção de contato. Todo indivíduo considerado como suspeito de estar com a doença deve se manter afastado do convívio social até melhora do quadro. O vírus do sarampo é facilmente transmitido e rapidamente se espalha. Toda pessoa com a doença não deve frequentar escola, locais de trabalho, igrejas e locais públicos, como shopping por exemplo. Além disso, as autoridades de saúde providenciam a cada caso que todos os contatos próximos ao doente sejam vacinados em até 72 horas.
Agora que você já conhece os sintomas, fique esperto e se suspeitar de que seu filho esteja com sarampo procure imediatamente ajuda do seu pediatra. Vamos cada um fazer sua parte atualizando as carteirinhas de vacinação e ficando atento aos sintomas!😉🙏🏼
Leia mais sobre a campanha de vacinação contra o sarampo aqui: https://www.annaleticia.med.br/campanha-nacional-de-vacinacao-contra-sarampo-sera-em-agosto/
Cárie dentária é uma doença! 😱😱 Isso mesmo, os “buraquinhos” que encontramos nos dentes são sinais da doença! 😳 O desenvolvimento da cárie em crianças depende de vários fatores, dentre eles o principal é a combinação de presença de biofilme (aquela “sujeirinha” que fica grudada nos dentes) e o consumo de açúcar.
Como sempre digo para as mães, pensemos em uma balança: de um lado temos a escovação e, de outro, a alimentação da criança. Para se evitar o desenvolvimento da cárie em crianças, precisamos deixar essa balança em equilíbrio! 😀 E então, como podemos melhorar?
✅Presença de biofilme: remover o biofilme com a escovação dentária. É claro que as crianças não tem destreza manual e coordenação motora para que a escovação seja completamente efetiva. Por isso, a importância da supervisão de um adulto. Além disso, o acesso à escovação dentária com pasta de dente com flúor (em quantidade e concentração adequadas) já é visto como o principal método de controle da cárie em crianças.
✅Consumo de açúcar: neste grupo de açúcar, incluímos todos os carboidratos fermentáveis, isto é, bolachas, biscoitos, salgadinhos, bolinhos, petit-suisse, balas e chicletes. O que conta também é a consistência desses alimentos, quanto mais pegajoso, mais grudado ao dente vai ficar e, assim, mais difícil de remover durante a escovação.
👉Além disso, a frequência de ingestão desses alimentos é ainda mais importante. Há um claro efeito de dose-resposta: à medida que aumenta a frequência de ingestão, aumenta a prevalência e severidade da cárie. Sabe-se que uma dieta com consumo de sacarose acima de 6 vezes ao dia pode causar a doença.
📌Também já é uma recomendação do Ministério da Saúde: não devemos introduzir açúcar na dieta da criança antes dos dois anos, e após essa idade, o consumo deve ser evitado ao máximo.
Assim, os hábitos de escovação e hábitos alimentares adquiridos na infância podem ser conservados para a vida adulta. O papel da prevenção, combinando núcleo familiar e odontopediatra, é imprescindível para uma geração zero cárie.😊
Leia também sobre o consumo de açúcar na infância: https://www.annaleticia.med.br/consumo-acucar-pela-crianca/
O sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa. Desde 2016 não havia registro de casos de sarampo no Brasil e, desde então, a Organização Mundial de Saúde (OMS) havia considerado as Américas livres do sarampo. No entanto, por diversos fatores, infelizmente, o vírus do sarampo voltou a circular no Brasil e já temos registros de quase 1000 casos em todo país, especialmente nos estados no norte do país. Por conta disso, as entidades controladoras estão reforçando as medidas preventivas e teremos em agosto uma Campanha Nacional de Vacinação contra sarampo.
No início de 2018 casos de sarampo importados da Venezuela iniciaram surtos de casos nos estados de Roraima e Amazonas. Desde então a baixa cobertura vacinal da população brasileira vem permitindo que o vírus se espalhe causando doença em inúmeras pessoas, inclusive com registro de alguns óbitos. A baixa cobertura vacinal se deve não só a dificuldades de acesso à vacina no serviço público (seja por períodos de desabastecimento de vacinas nas unidades de saúde ou por dificuldade de acesso da população à vacina) mas também por ondas anti-vacinação que vem se espalhando cada vez com mais força entre as redes sociais. Já falamos sobre este tema aqui.
Temos então que em algumas cidades brasileiras a cobertura vacinal não chega nem a 50% da população, quando o esperado é que 95% da população esteja protegida contra a doença. Por conta disso, algumas medidas vem sendo tomadas para que esta cobertura seja alcançada e possamos barrar a disseminação do sarampo.
Assim, teremos a campanha nacional de vacinação contra o sarampo em agosto, entre os dias 06 e 31. Esta campanha, realizada nas unidades públicas de saúde terá como alvo as crianças entre 1 ano e 4 anos 11 meses e 29 dias de vida. Estas crianças serão vacinada de forma indiscriminada, visando uma cobertura ampla da vacina na população desta faixa etária.
A vacina contra sarampo é feita na rede púbica associada a vacina contra caxumba e contra rubéola- a chamada Vacina Tríplice Viral- e deve ser administrada, seguindo o calendário nacional de imunizações, aos 12 meses e aos 15 meses.
Na campanha nacional de vacinação contra sarampo, que acontecerá em agosto, serão administradas vacinas em todas as crianças menores de 5 anos independente de já terem ou não recebido as duas doses do calendário de vacinas (desde que a última dose tenha sido realizada há mais de 30 dias). Aqueles que já receberam as duas doses receberão uma terceira dose adicional. Isso permite reduzir possíveis falhas de cobertura e garantir melhor proteção para a população.
A campanha abrangerá apenas as crianças nesta faixa etária, mas a orientação do ministério da saúde é que toda a população, inclusive adultos, atualizem suas vacinas:
*A vacinação destas faixas etárias faz parte do calendário de rotina de vacinação e está disponível nas unidades de saúde, independente da campanha nacional de vacinação contra sarampo que ocorrerá em agosto. Durante a campanha apenas os menores de 5 anos serão vacinados de forma indiscriminada. Os demais poderão receber a vacina de acordo com a necessidade para a devida atualização da vacinação.
Procure a unidade de saúde mais próxima e vacine seu filho! Faça sua parte!!
Não é de hoje que estamos alertando para o risco de epidemias de doenças infecciosas potencialmente graves como o sarampo e poliomielite. Graças a medidas de vacinação eficazes na década de 80, muitas doenças foram controladas e por muitos anos conseguimos evitar a morte de muitas crianças por doenças que são facilmente evitadas através de vacinas, como sarampo e poliomielite.
Infelizmente nos últimos dias estamos acompanhando na mídia alertas do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS) nos mostrando que a cobertura vacinal em várias cidades brasileiras está abaixo do esperado e isso trás consequências muito preocupantes. Até agora, em 2018, foram diagnosticados quase 1000 casos de sarampo no norte do país. Paralelamente, muitas cidades brasileiras apresentam cobertura vacinal abaixo do esperado contra a poliomielite.
No caso do sarampo a OMS já havia emitido comunicado em 2017, com a alarmante constatação de que em 2017 o número de casos de sarampo em países europeus havia aumentando em 400%! Nestes países este aumento ocorreu devido ao aumento crescente de famílias que vinham aderindo às ondas anti-vacinação.
A grande onda de não-vacinação iniciou em 1998, quando o médico inglês Andrew Wakefield publicou na revista Lancet (revista de grande impacto científico) um trabalho que associava o uso da vacina tríplice viral (sarampo-caxumba-rubéola) com o desenvolvimento de autismo. Isso foi suficiente para iniciar a onda de não vacinar as crianças. No entanto, alguns anos depois, foi confirmado que não há relação causal entre a vacina e autismo. O trabalho de Andrew, na verdade, apresentava conflitos de interesses com sua própria indústria farmacêutica e usava dados falsos e sem comprovação científica. No entanto, o estrago já estava feito: muitas famílias já não vacinavam seus filhos e várias outras ondas anti-vacinação apareceram. TODAS sem fundamentação científica.
Com a vacinação adequada da maior parte da população, uma doença não fica completamente erradicada. O microorganismo ainda existe, porém não causa doença, pois as pessoas estão protegidas pela vacina. No entanto, quando uma parcela da população passa a não vacinar seus filhos, essa cadeia de proteção se fragiliza. A qualquer momento o vírus ou bactéria poderá voltar a circular, graças à presença de pessoas não imunizadas. Assim, a doença volta a aparecer e causar epidemias. E foi assim que o sarampo voltou a circular com tanta intensidade nos países europeus.
Aqui no Brasil recentemente observamos vários fatores que contribuíram para que o sarampo voltasse a circular: recebemos inúmeros imigrantes venezuelanos não vacinados no norte do país; há grande circulação de pessoas entre o Brasil e países europeus; também há no Brasil famílias que optaram infelizmente por seguir as ondas anti-vacinação e não vacinaram seu filhos; e há ainda o problema de não cobertura vacinal adequada pela rede pública. Isso tudo levou ao reaparecimento de casos de sarampo no Brasil, com algumas cidades do norte do país com grande número de casos e alguns óbitos.
Da mesma forma, graças a vacinação adequada da população, desde 1990 o Brasil não registrava nenhum caso de poliomielite. Em 1994 a paralisia infantil foi considerada erradicada nas américas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para manter poliomielite (ou paralisia infantil) erradicada recomenda-se que a cobertura vacinal seja de pelo menos 95% das crianças. No dia 28 de junho o Ministério da Saúde divulgou um alerta: 312 municípios brasileiros apresentam cobertura vacinal inferior a 50%!! Há municípios em situação de alerta em praticamente todos os estados do país. Só no estado de São Paulo são 44 cidades com cobertura abaixo do ideal.
Igualmente enfrentamos o mesmo cenário: a doença está em investigação em uma criança venezuelana e a cobertura vacinal está muito abaixo do recomendado em muitas cidades do país. Vemos neste cenário famílias que tem dificuldade para ter acesso a vacina devido aos inúmeros problemas no sistema público de saúde do nosso país, mas também assistimos famílias que optam por não vacinar as crianças, aderindo às campanhas anti-vacinação.
Desta forma, doenças facilmente preveníveis através de vacinas, como sarampo e poliomielite, que podem causar morte ou sequelas graves em crianças, estão reaparecendo em números alarmantes no nosso país.
Precisamos começar a fazer a nossa parte, disseminando a importância e a necessidade de vacinar as crianças, independente da classe social. A vacinação das crianças contra doenças como sarampo e poliomielite, não é uma escolha pessoal, deve ser encarada como uma obrigação pelos pais. Não vacinar não é apenas uma opção da família, tem impacto social e mundial! Vacinando as crianças podemos evitar epidemias, surtos e mortes desnecessárias!
Leia mais sobre a poliomielite em https://www.annaleticia.med.br/alerta-risco-volta-da-poliomielite-em-cidades-brasileiras/
Desde 1990 o Brasil não registra nenhum caso de poliomielite. Em 1994 a paralisia infantil foi considerada erradicada nas américas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso só foi possível graças aos esforços das campanhas vacinais realizadas durante a década de 80. No entanto, o Ministério da Saúde alerta: o Brasil corre o risco de ter novamente casos de crianças com paralisia infantil!
A poliomielite, também chamada de paralisia infantil, é causada por um vírus que é transmitido através da saliva, fezes ou alimentos contaminados. Cerca de 1% das crianças que se infectam com este vírus desenvolvem um quadro de paralisia irreversível e com sequelas graves, podendo até a levar a insuficiência respiratória e óbito. É uma doença prevenível através da vacina. A vacina está disponível nas redes públicas e privadas e são recomendadas doses aos 2, 4 e 6 meses e 2 reforços, aos 15 meses e aos 4 anos de idade. A vacina pode ser realizada na forma de gotinhas (mais frequentemente realizada nas campanhas de vacinação) ou na forma injetável.
Para manter a doença erradicada recomenda-se que a cobertura vacinal seja de pelo menos 95% das crianças. No dia 28 de junho o Ministério da Saúde divulgou um alerta: 312 municípios brasileiros apresentam cobertura vacinal inferior a 50%!! Há municípios em situação de alerta em praticamente todos os estados do país. Só no estado de São Paulo são 44 cidades com cobertura abaixo do ideal.
Além disso, outro dado é alarmante: a Venezuela, país vizinho, está em investigação de um caso da doença em uma criança. Sabemos que por problemas políticos e econômicos, inúmeros venezuelanos estão se mudando para o nosso país ultimamente. Isso aumenta o risco de o vírus da poliomielite voltar a circular no Brasil.
Diante deste cenário o Ministério da Saúde iniciou campanha para alertar a população da importância de manter a vacinação das crianças em dia. Várias medidas estão sendo estudadas pelas secretarias de saúde de cada cidade para garantir que a vacinação da população seja adequada: aplicação de mais de uma vacina na mesma visita ao centro de saúde (reduzindo a necessidade de várias visitas e com isso reduzindo a chance de inadimplência), ampliação dos horários de vacinação, abertura de novos pontos de vacinação, etc. O ministério também programa uma nova campanha de vacinação contra poliomielite entre os dias 08 e 31 de agosto.
Mas não basta medidas governamentais! Precisamos também agir! Neste momento torna-se ainda mais urgente a discussão sobre vacinação. Como já conversamos aqui em outros posts, nos últimos tempos estamos presenciando movimentos cada vez mais fortes de não- vacinação. Desde 1998 grandes ondas de não-vacinação vem surgindo e estimulando muitas famílias e não vacinarem seus filhos. Nenhuma destas ondas anti-vacinação tiveram fundamentação ou comprovação científicas. No entanto, o estrago é grande, com boa parcela de crianças não vacinadas e suscetíveis a doenças.
Quando as doenças são consideradas erradicadas não significa que o vírus ou a bactéria causadora da doença desapareceu. Significa apenas que o microrganismo não está mais causando doença nas pessoas. O vírus (ou bactéria) ainda existe e não causa doença porque as pessoas estão imunizadas pela vacina. A partir do momento que grande parcela da população não está sendo mais protegida pela vacina este microrganismo pode voltar a causar doença nas pessoas.
O alerta sobre isso já foi feito em relação ao sarampo. Em 2017 houve um aumento de 400% no número de casos de sarampo na Europa e no Brasil foram registrados 7 casos de sarampo, após 3 anos sem registro da doença no nosso país.
Este mês surge o alerta para a poliomielite, doença potencialmente muito grave. Isto é extremamente alarmante!
Claro que precisamos cobrar das autoridades as medidas cabíveis, mas cabe a nós também cumprir com a nossa parte. Vamos levantar esta bandeira e garantir a vacinação adequada de todas as crianças!
No outono e no inverno com a redução da umidade do ar, temperaturas mais baixas e com as variações de temperatura ao longo do dia, as doenças alérgicas e as infecções de vias aéreas se tornam muito frequentes. 😫 Há, no entanto, além das mudanças climáticas, alguns fatores que contribuem bastante para que estes quadros sejam mais graves ou persistam por mais tempo. 😱 O contato com a fumaça do cigarro é, sem dúvidas, um dos principais fatores. E é sobre isso que vamos conversar hoje.😉
“Mas eu fumo fora de casa e longe do meu filho!” Pois bem, mesmo tendo este cuidado, o problema está longe de estar resolvido! 😳 O cheiro do cigarro e a nicotina ficam impregnados na roupa, cabelos e pele do tabagista. Quem convive com tabagista sabe que isso é verdade. O cheiro do cigarro e da nicotina já são suficientes para desencadear crises alérgicas, agravar crises de asma ou rinite, e prolongar quadros de infecção de vias aéreas.
O cigarro é um fator irritante importante de vias aéreas. Ele provoca uma irritação de toda a mucosa das narinas, da traquéia, dos brônquios e bronquíolos. Essa irritação deixa a mucosa mais susceptível à ação de vírus e bactérias, facilitando o desenvolvimento de quadros de resfriados, gripes, sinusites e otites.
Nas células que revestem a mucosa das vias aéreas existem minúsculos cílios que ajudam na proteção contra infecções e na adequada higienização das vias aéreas. A fumaça do cigarro atua diretamente nestes cílios, comprometendo sua competência na defesa do corpo contra infecções. A criança exposta a fumaça do cigarro tem, portanto, mais chance de adquirir infecções de vias aéreas. A exposição da criança ao cigarro pode, por exemplo, aumentar em até 270% a chance de ter otite.
Este mesmo papel irritativo em vias aéreas tem papel importante no desencadeamento de crises alérgicas. Crianças com rinite alérgica e/ou asma (bronquite) sofrem muito mais quando estão expostas à fumaça do cigarro. As crises alérgicas podem ser mais graves e se prolongarem por mais tempo nestas crianças do que em crianças não expostas ao tabagismo. Além disso, no tratamento a longo prazo para controle da asma e da rinite, temos grande dificuldade para adequação das doses dos medicamentos para as crianças que convivem com tabagistas. Estas crianças tendem a necessitar de doses mais altas de medicamentos e mesmo assim podem não ter remissão completa dos sintomas.
Sem dúvida o cigarro é um grande inimigo de crianças alérgica e também no controle de infeções de vias aéreas, mesmo nos não alérgicos. Então, se antes não conseguiam achar um bom motivo, agora mamãe, papai ou qualquer familiar tabagista tem um ótimo motivo para largar esse vício: a saúde da criança!
Leia também sobre outros fatores nos quais podemos atuar para prevenção de crises alérgicas durante o outono: https://www.annaleticia.med.br/como-prevenir-as-alergias-no-outono/
Essa é uma dúvida muito frequente no consultório infantil! E a resposta é SIM! 👏👏A Ortodontia também estende sua atuação para as crianças e o uso de aparelho em dentes de leite também é possível!😱 Vamos entender melhor a atuação da ortodontia nas crianças! 🤔😉
A chamada Ortodontia Preventiva atua sobre os fatores que podem influenciar a mal oclusão, agindo preventivamente sobre fatores que podem no futuro levar ao uso de aparelho dentário. Assim, faz orientação de hábitos saudáveis de amamentação e alimentação, ajuda no controle de hábitos deletérios como o uso de mamadeira e chupeta e identifica alterações no padrão respiratório da criança que podem interferir no desenvolvimento dentário.
Há também a Ortodontia Interceptiva, que como o próprio nome já diz, intercepta a mal oclusão e avalia a necessidade de tratamento e o momento ideal de sua realização.
O uso de aparelho em dentes de leite tem o objetivo de reduzir o tempo de tratamento no futuro e evitar que a criança se desenvolva com a mordida errada (a mordida errada pode se perpetuar ou ainda piorar na fase adulta!).
O ideal é que a primeira avaliação seja realizada por volta dos cinco anos de idade, ainda com dentes de leite. A criança, então, será tratada em duas fases:
1ª fase: no momento do diagnóstico. Será realizada a avaliação inicial e, se for preciso, o tratamento precoce pode e deve ser realizado. Nesta fase o tratamento com uso de aparelho em dentes de leite pode ser realizado por meio de aparelhos fixos e/ou removíveis.
2ª fase: na idade ortodôntica, ou seja, depois que todos os dentes permanentes já estão na boca. Nesta fase finaliza-se a regularização dos dentes.
Entre as duas fases: o ortodontista vai acompanhar o desenvolvimento da oclusão, com o nascimento de todos os dentes, por meio de avaliações da criança no consultório e com radiografias.
Assim, o uso de aparelho em dentes de leite é possível e super recomendado em alguns casos. A avaliação da criança por um odontopediatra é fundamental desde o nascimento dos primeiros dentinhos. 😉
Você pode ler também sobre os cuidados com os primeiros dentinhos dos bebês em https://www.annaleticia.med.br/primeiros-dentinhos-dos-bebes-duvidas-mais-comuns-entre-as-mamaes/
Esta semana iniciou a campanha nacional de vacinação contra gripe. O ministério da saúde pretende nesta campanha vacinar cerca de 54 milhões de pessoas que se enquadram dentro do grupo de risco para a gripe. A vacina da gripe é modificada todo ano para conferir imunidade para os vírus que tiveram maior circulação nos últimos meses. Desta forma, a vacina da gripe de 2018 apresenta algumas mudanças em relação aos anos anteriores.
A vacina da gripe confere imunidade por cerca de 1 ano, por isso todo ano é necessário que se faça o reforço vacinal para garantir bons níveis de anticorpos para proteção adequada contra a doença. Além disso, ao longo do tempo os vírus podem sofrer mutações fazendo com que a vacina não seja mais eficaz. Desta forma, de acordo com a mutações que os vírus sofreram e de acordo com os tipos vírus que tiveram maior circulação, as vacinas são reajustadas ano a ano para garantir boa proteção.
Por conta destes motivos que, a cada ano temos uma nova campanha de vacina da gripe. Para a vacina da gripe de 2018 estão incluídas as seguintes cepas:
A vacina da gripe tem como objetivo prevenir as formas mais graves da doença. A gripe é uma doença causada pelo vírus Influenza, caracterizada por início abrupto de tosse, coriza e dor de garganta, acompanhados de mal estar geral, febre, dor no corpo, dor de cabeça e falta de apetite. Existem 3 tipos de vírus Influenza: A, B e C. Os tipos A e B são os responsáveis pelas epidemias, enquanto o C causa sintomas mais leves. Dentro do tipo A, existem alguns subtipos, dentre eles o influenza A H1N1 e A H3N2.
A maioria dos casos de Influenza são quadros benignos e autolimitados, que melhoram sozinhos após 3-7 dias. Entretanto uma pequena parcela pode evoluir para a “síndrome respiratória aguda grave (SRAG)”. Crianças menores de 2 anos, idosos, gestantes ou qualquer pessoa portadora de doenças crônicas como asma/bronquite, doenças cardíacas, diabetes, entre outras, estão mais sujeitas a ter esta forma mais grave da gripe. Na SRAG há falta de ar, queda na oxigenação do sangue ou piora de alguma doença preexistente (como doenças cardíacas, asma por exemplo). É para estes indivíduos, que estão mais susceptíveis ao quadro grave da gripe, que a vacina tem maior valia.🚩🚩
Assim, na rede pública a vacina trivalente está disponível para os chamados “grupos de risco”, que são aqueles mais predispostos a ter a forma mais grave da gripe. Aí incluem: crianças entre 6 meses e 5 anos, idosos acima de 60 anos, gestantes e puérperas e qualquer um que tenha doença cardiovascular crônica, doença pulmonar crônica, doenças metabólicas, hepáticas ou renais crônicas, transplantados e imonossuprimidos, além de presidiários, profissionais da saúde, professores e indígenas.
A vacina tetravalente, que inclui proteção contra uma cepa a mais de Influenza B, está disponível apenas nas clínicas privadas. Nas clínicas privadas pode-se obter a vacina trivalente ou tetravalente para qualquer idade, independente de estar ou não no grupo de risco.
⚠Lembrem-se: a vacina protege contra as cepas especificadas, o que não impede que a pessoa se infecte com os outros diversos vírus que podem causar gripe ou resfriado. ⚠
A vacina está contraindicada para pessoas com hipersensibilidade a proteína do ovo ou a algum componente da vacina ou que tiveram alguma reação adversa grave após dose prévia da vacina. Atenção: a criança que nunca comeu ovo pode receber a vacina normalmente! Nos primeiros 1-3 dias após a vacina podem ocorrer: dor e vermelhão no local da picada. Febre, mal estar e dor no corpo são menos frequentes.
Prevenção é fundamental, se você ou sua família se enquadram no grupo de risco, procure o centro de saúde mais próximo!😉
Leia sobre a epidemia de gripe nos EUA no último inverno em https://www.annaleticia.med.br/epidemia-de-gripe-nos-eua/